II - Biscoitos

Chocolate, noz, limão/laranja, manteiga, canela...

Boicote às prendas do costume no Natal!
Boicote à confusão de andar no meio da molhada à procura de uma prenda semi-interessante para dar a alguém!
Aha! Boicote à norma de todos os outros anos...

Sim, este ano, eu e a minha irmã optámos por prendas homemade.
A tendência já vinha a orientar nesse sentido e acho que foi das prendas que mais gostei de dar.
Não tenho problemas nenhuns em comprar uma prenda para alguém, mas se for pensada, ou me lembrar que alguém tinha pedido ou gosta de uma determinada coisa.
Agora andar à procura de coisas para dar só porque sim... Blagh!... Kills the X-mas spirit.

Por isso o Natal foi Old School, relembrando as prendinhas feitas na primária com a ajuda da professora.
A ideia: simples.
A carga de trabalho: mais ou menos equivalente a andar a vaguear por vários centros comerciais atafulhados de gente, mas muito mais satisfatório.

Receita:
- Comprar grande quantidade de frascos giros do IKEA, farinha, açúcar, manteiga e "de's" escolhidos (de chocolate, de noz...)
- Comprar formas adoráveis para cortar biscoitos com motivos de Natal
- Procurar em vários sítios possíveis, receitas diferentes e escolher um top 5
- Ensaiar as receitas e fazer adaptações para os gostos pretendidos
- Gritar repetidamente com a massa quando ela não colabora (não acelera o processo, mas este torna-se mais interactivo)
- Testar os resultados em amigos gulosos (completar com embrulhos natalícios individuais e apelidar o conjunto de "prenda" para não perceberem que estão a ser cobaias da experiência)
- Repetir a gosto para todos os "oferendos"
- Recolher os despojos de guerra

Ah! E a relação com o post anterior?

Prendas de Natal e elogios em jantares...

II - Biscoitos (Apoio Visual)

O essencial...

Natal. Desde sempre. Unplugged.

...Ainda tenho arrepios todas as vezes que oiço...

I - Galochas

As minhas galochas novas são muito catitas!

E como tal, acho que merecem o protagonismo de servirem de ponto de partida para aquele que será sem dúvida, a maior saga na vida deste pequeno blog! (Ou então não, mas sentimento optimista...)

E depois logo se verá as repercussões futuras... E as ligações entre elas.

Mas voltando ao que interessa...

As galochas são realmente catitas. Já foram apelidadas de "uma obra de arte".

Acho que não tinha umas galochas para aí desde a terceira classe. Lembro-me de ter umas cor-de-rosa com uma risca lilás e a minha irmã tinha umas iguais mas lilás com risca rosa. Mais uma versão do look "igual mas de cor diferente".

Quem tem irmãos muito próximos de certeza que percebe... Olho para os álbuns antigos e é recorrente. Mas era giro. É claro que juntando isso ao facto de eu ter sido sempre da altura da minha irmã (até a ultrapassar há já uns anitos), só reforçava a vontade incontrolável de perfeitos estranhos perguntarem do nada: "São gémeas?"... "Não"... Isso não era tão giro. Mais giro era quando resolvíamos dizer que sim.

Sinceramente, acho que não éramos assim tão parecidas. Provavelmente, a dita pergunta só servia para as vizinhas terem uma desculpa para dizer à minha mãe como éramos queridas (coff...coff...humildade). Em minha defesa, é difícil não ser querido com 5 anos.

Mas não, e para dizer a verdade, até acho que somos mais parecidas agora. Ora, analisemos os factos... A Joana tinha cabelo castanho cheio de caracóis e canudos, óculos, e cara de boneca/bolacha/criança adorável que podia entrar na Rua Sésamo. Eu, tinha cabelo preto liso e tão forte que podia fazer tudo e mais alguma coisa que não saía um cabelo do sítio, mantendo sempre o penteado Beatriz Costa (o que era bom, até eu não conseguir pôr qualquer tipo de adereço no dito, que não escorregasse o tempo todo), e cara de "pató"/"a minha irmã pode-me fazer tudo e eu continuo a rir-me como se eu não fosse a piada"...

Agora somos mais parecidas porque temos as duas cabelo castanho ondulado comprido (na maior parte do tempo e porque ela abafa os caracóis), óculos muito mais fashion que os antigos de massa castanhos e porque ela insiste em vestir só roupas minhas...

Mas afinal isto era sobre o quê? Galochas? Ah pois, são giras, têm forro fúchsia com bolinhas pretas e têm dado muito jeito com esta chuva toda, apesar de não conseguir dobrar os tornozelos por enquanto...

E quando no outro dia fui com elas à praia, "molhar os pés" na rebentação foi das sensações mais estranhas que já experimentei. "Mas será que fiquei mesmo com os pés molhados ou é só hipotermia provocada por um "banho maria" em águas geladas?"

E que tal para uma primeira associação livre?

I - Galochas (Apoio Visual)

As Galochas maravilhosas.

Nós na altura.

Nós agora.

Associação Livre

Num livro que ando a ler, a personagem principal escreve um artigo para uma revista chamada Associação Livre.
O que ela faz é, durante um mês investiga um determinado tema. Depois, descobre nele uma ligação a outra coisa que a leva ao próximo artigo. No caso dela, o ponto de partida foi o Big Bang, o que a levou às propriedades do hidrogénio, velocidade da luz, etc...

A ideia parece-me bastante interessante e estou a pensar aplicá-la aqui no blog, sem a parte científica à mistura e tal e tal...

Portanto espera-se para breve um ponto de partida "altamente iluminado", a partir do qual a saga começará (again, espera-se que sim...).

(Para já, se alguém quiser saber do livro, chama-se "O Fim do Senhor Y" da Scarlett Thomas, e do que já li, parece-me interessante...)

P.S.- Não disse que era para breve, hein? Um minuto... Beat that!!

Finalmente

Ok.Ok.
A pedido de várias famílias (pronto talvez umas três, n sei...):

Este blog vai ser ressuscitado...
Portanto, rejubilemos!! Até porque o Natal está a chegar...

E para breve, brevíssimo, se esperam novidades e coisas e tal.

Aguardai! (Pouco, esperemos...)